A autora problematiza nesta obra o recurso da adoção e, em especial, o da “adoção-pronta” enquanto uma “solução -alternativa” às crianças e aos adolescentes pauperizados em nosso país. De uma forma clara, objetiva e consistente a autora revela que a prática da adoção, medida que vem ganhando força na mídia, acontece, inicialmente, fora do espaço do judiciário e é sustentado no seguinte tripé: uma mãe que entrega, um casal que acolhe e especialistas que ratificam tais movimentos, sustentando-se, na maioria dos casos, pelo discurso do dito abandono. Sinaliza que essa mulher-mãe que entrega seu filho na forma de “adoção-pronta” é jovem, na faixa dos 20/30 anos, solteira e empregada doméstica.
A autora procura dar transparência a aspectos das histórias dessas mulheres-mães-pobres, que entregam seus filhos em adoção.
Vidas que até então estavam confinadas à esfera particular. Outro ponto de destaque refere-se ao paralelo traçado entre a prática da Roda dos Expostos e a “adoção-pronta”, como formas de garantia de direitos à vida e à cidadania. O diferencial do trabalho de Lygia esta nos efeitos que esse poderá produzir nos leitores.
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