Este livro consiste em uma revisão das teorias sobre a angústia presentes na obra freudiana, articulando-as com a temporalidade.
No primeiro capítulo, apresentamos como Freud descreve em sua obra duas dimensões da angústia. Uma dimensão mais elaborada articulada às psiconeuroses, ou, como são chamadas posteriormente, às neuroses de transferência, e ao mecanismo de recalque; e outra, menos elaborada e de cunho traumático, que aparece principalmente nos primeiros escritos freudianos, relacionada à questão das neuroses atuais. Esta descrição sofre, em 1926, uma mudança quando essas duas dimensões passam a se configurar como indissociáveis através das designações de angústia automática e angústia sinal; a primeira correlata à dimensão traumática deste afeto e a segunda à dimensão mais elaborada.
No segundo capítulo, vamos explorar a dimensão mais elaborada deste afeto articulando-a ao tempo do a posteriori.
No terceiro capítulo, o enfoque recai na angústia de cunho traumático e sua relação com a temporalidade calcada no vazio temporal.
Por fim, procuramos reafirmar um ponto de vista que se manteve ao longo de todo o livro, a saber: não se trata de patologizar a experiência traumática de angústia e positivar uma outra dimensão deste afeto, mas de poder enxergar a potência que este afeto comporta.
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