Já se disse que o conto é um gênero impiedoso. E é Julio Cortázar quem expõe tal peculiaridade, comparando essa criação estética à fotografia, em que se impõe uma limitação prévia, sem a abertura do romance, da poesia ou do filme, cujo espaço permite mais largas pinceladas, certamente porque a arte do conto é principalmente a arte da síntese, a partir do reduzido campo ou foco utilizado para refletir um instante, sem mutilação do universo trabalhado. É natural, portanto, que um escritor versado em outros gêneros se preocupe com a exigência dos leitores que, de repente, se aproximam do contista. E o autor de Barro Vermelho conhece a responsabilidade desse encontro. Seus textos, bem elaborados, revelam, depois dos valores de conteúdo, o conhecimento da língua, pré-requisito indispensável a um bom narrador. Mas só os leitores dirão melhor sobre as qualidades da obra.
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