A razão que conduziu a criação do gasoduto Bolívia – Brasil, pelo Tratado de La Paz, de 1996, foi a crise energética no País que apontou no início da década de 1990. A afirmação dessa grande obra foi uma forma de o Brasil procurar renovar sua matriz energética por causa do ápice da crise em 2001, o “apagão”; e, além desse ponto, ela foi a maneira de o Brasil se aproximar politicamente da Bolívia. Fato, em princípio, de grande importância para a diplomacia brasileira na América Latina, reconhece o papel que a Republica Andina poderia ter no processo integrativo sob a liderança do Brasil. Na investigação, foi necessário averiguar que o impulso dessa integração física, pelo gás natural, pôde provocar problemas de segurança entre La Paz e Brasília, em virtude da instabilidade política por que passa a Bolívia em seu cotidiano histórico; por exemplo, a possível existência de grupos contestadores pela violência e de narcotráfico naquele país. Problema esse que põe em crise, além do relacionamento diplomático entre os dois Estados, o próprio projeto de renovação da matriz energética nacional. Averigua os motivos que levaram o Brasil a estimar o gasoduto Bolívia – Brasil e os resultados que essa empreitada teve é o objetivo deste trabalho.
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