De que modo a Conciliação pode ser interpretada como um signo para o futuro do Direito e da Justiça? As respostas a essa indagação podem ser as mais variadas e provindas de contextos os mais diversos. Para a Conciliação, a ideia de Justiça parece ser mais ampla do que para as contendas e litígios, pois abrange a possibilidade do emprego e da busca de potenciais humanos como a compreensão, o entendimento, o consenso, o afeto, o perdão, a capacidade de renúncia e até mesmo o amor, para a sua concretização. Pela Conciliação, viabiliza-se a Justiça pelo processo da Paz. É a coroação de um nobre ideal perseguido pela Humanidade, ao longo de sua história. A verdadeira Justiça parece estar relacionada ao que é bom, belo, verdadeiro e amoroso.
A magistral obra, que ora vem a lume, apresenta diferentes abordagens críticas da Conciliação, multidisciplinarmente, sem descurar do fundamento precipuamente jurídico do assunto. O volume apresenta onze partes logicamente concatenadas, divididas tendo-se em conta a natureza de cada temática, sem prejuízo da unidade do todo.
Reunindo juristas e autores de escol, a obra foi escrita com profundidade e, ao mesmo tempo, com um quê de leveza, pois que a leitura prende a atenção e instiga o estudioso, despertando o seu interesse pela matéria e atualizando os conhecimentos que porventura já possua.
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