Para Foucault a confissão vai para além do ato de enunciar para um outro culpas e pecados, ela também se interioriza como prática de penitência e do exame de consciência e se estabelece como uma relação saber/ poder que funda subjetividades, e o confessionário único lugar institucional onde o discurso individual encontrava acolhida. A medicina e a psicanálise seriam seus herdeiros.
O interrogatório e a confissão é uma das formas em que o saber e o poder psiquiátrico se articulam. A psicanálise, segundo Foucault, inscreveria-se na linhagem confessional, ao constituir um sujeito sujeitado ao saber do outro que o analisa, interpreta, mostrando a verdade ao analisante.
Confissão e Cura é resultado desse debate, salientando que, antes de tudo, a análise deve ser compreendida com uma práxis, logo, com uma ética: a ética do bem dizer. O que esse livro pretende demonstrar é que a análise visa justamente romper com essa relação saber/poder ao romper com o sujeito-suposto-saber fazendo com que o sujeito se encontre com o impossível de saber. A invenção é o recurso que cabe ao sujeito para inscrever sua singularidade no social, frente à impossibilidade de completar-se na fala porque a falta não é subjetivável.
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