A presente obra traz contribuições significativas a Psicologia Organizacional e do Trabalho e a Psicologia Social, ao problematizar o vínculo entre subjetividade e trabalho, o que remete à análise das formas pelas quais os sujeitos experimentam e conferem sentido e significado às suas vivências no contexto laboral. O texto tem o objetivo geral de debater o modo como as cooperativas de trabalho pautadas pela economia solidária podem se apresentar como um espaço de expressão da subjetividade do trabalhador cooperado. Explicitando que os inúmeros desafios a serem transpostos dentro da economia solidária, como a prática da autogestão, inclusive do tempo de trabalho, e a construção de uma cultura solidária, demandam um espaço de expressão e transformação subjetiva. Mostrando que na medida em que as pessoas organizam e estruturam um empreendimento solidário, organizam e estruturam a si mesmas subjetivamente.
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