Toda a obra de Foucault se baseia numa determinada interpretação de temas e conceitos nietzscheanos, como genealogia, sentido histórico, vontade de verdade e além-do-homem. Na fronteira entre filosofia, historiografia e ciências humanas, Foucault fez uma leitura criativa de Nietzsche e partiu dele para elaborar um novo método crítico: a genealogia. Entendida como reformulação do projeto kantiano de uma crítica imanente da racionalidade, a genealogia é um conjunto de ferramentas conceituais úteis para desmontar as racionalizações políticas que fundamentam as práticas de dominação no mundo moderno, revelando os efeitos de poder dos saberes que tomam o homem e seu comportamento como objeto.
Este livro foi dividido em sete capítulos e três partes. A parte I mostra de que forma Foucault utilizou temas e conceitos de Nietzsche para formular uma crítica radical da linguagem do humanismo e da metafísica da subjetividade em que se fundamentaram as ciências humanas. Na parte II, o foco é a relação entre saber, poder e corpo no pensamento de Nietzsche e na analítica do poder de Foucault. A parte III apresenta os temas da individualidade e da ética do cuidado de si do ponto de vista de Nietzsche e de Foucault.
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