O objetivo desta obra é demonstrar que, na atual sociedade do hiperconsumo, o chamado processo de destruição criadora se acelerou como nunca. Assim, o surgimento de novos produtos, com novas tecnologias, ocorre em velocidade cada vez maior, inaugurando a era da hiperinovação.
Como a cada dia a distância entre o lançamento de um produto e outro é estreitada e os produtos têm sido anunciados com uma antecedência cada vez maior em relação à sua efetiva chegada ao mercado de consumo, pode-se falar na existência de uma verdadeira cronoconcorrência. Este é o novo padrão concorrencial vigente.
Em vista disso, propõe-se responder as seguintes questões: i) Este novo padrão concorrencial afeta o bem-estar dos consumidores possuindo potencial de lhes causar danos? ii) Em caso positivo, quais mecanismos de proteção já existentes podem ser evocados? iii) Que outros mecanismos podem ser desenvolvidos para, além de combater tal prática, prevenir danos ao consumidor?
A conclusão a que se chegou é que o novo padrão concorrencial tem causado um incremento do número de recalls. As estatísticas denotam perda de qualidade dos produtos colocados no mercado de consumo e, consequentemente, potencialização de danos à vida e à saúde do consumidor.
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