O pouco de vida que ainda resta aos homens e mulheres constrangidos a suportar os infortúnios decorrentes da coerção material e da miséria espiritual, hoje vigentes, se converteu em matéria vulnerável à manipulação. A debilidade objetiva é compensada pela concessão de gratificações pulsionais circunscritas ao âmbito da vida privada e ajustadas aos interesses da produção e do consumo, como reparação aos danos irreparáveis infligidos à vida efetiva. Como um simulacro da liberdade objetiva, a liberdade sexual ajustada à forma da sociedade administrada cumpre eficientemente a função de ideologia: mobiliza no âmago dos indivíduos debilitados as necessidades e os anseios por meio dos quais, em razão dos avanços da permissividade sexual repressiva, a dominação se instala no psiquismo individual e se propaga nas relações que poderiam configurar resistência à aniquilação da autonomia. Fundamentada na intenção crítica, mas também no rigor teórico e em interessante abordagem do material empírico analisado, esta obra discute as relações sinuosas entre a liberdade sexual e o conformismo.
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