Na primeira Era Vargas (1930-45) foi desencadeado um processo de assimilação cultural forçada das populações de imigrantes e seus descendentes à comunidade brasileira. No interesse da segurança nacional, pessoas e comunidades oriundas do estrangeiro foram obrigadas a abandonar o uso do idioma de origem, tanto na vida particular quanto pública, editar jornais em português, fechar escolas que eles próprios mantinham e freqüentavam etc. O processo, conhecido como a “campanha da nacionalização”, se caracterizou por incontáveis iniciativas de caráter repressivo, arbitrário e, freqüentemente, violento. Este livro se dedica a rever as interpretações até aqui vigentes sobre as motivações e fundamentos das suspeitas com relação ao patriotismo da população de origem alemã. Também são interpretadas as experiências históricas vividas pelos membros da comunidade teuto-brasileira que foram recrutados pelo nosso exército para lutar contra as tropas do regime nazista na Campanha da Itália (1944-45). Estes militares, vivendo uma dupla nacionalidade, podiam ser considerados simultaneamente “brasileiros” e “alemães”. E, embora em nome da suspeita de serem traidores potenciais lhes fossem negados seus direitos constitucionais como cidadãos, foram convocados a prestar o mais penoso dos deveres do sujeito para com a pátria: o serviço militar em tempo de guerra.
A presente obra sobre Abuso de Direito Processual, resultado de aprofundada pesquisa no campo doutrinário…
O autor, com larga experiência nas áreas da docência, palestras, gestão e operações de trânsito,…
A presente obra analisa, esmiuçadamente, a previdência social do trabalhador rural. Consiste em diagnóstico completo,…
A proteção dos direitos humanos no Brasil supõe a existência de uma instituição específica à…
Eis mais um ótimo trabalho editorial da Juruá Editora. O presente trabalho é referencial para…
O pensamento psicanalítico nutre-se originalmente da vertente platônico-kantiano-schopenhaueriana e Freud disso não faz segredo, a…