Que estratégias da Pastoral da Criança – entidade católica voltada à redução da mortalidade infantil – utilizou para obter legitimidade e outros recursos que lhe permitiram adquirir poder e crescer no Terceiro Setor e na sociedade brasileira? Esta obra visou a responder a esta pergunta. A organização dispôs de recursos materiais e de uma ordem católica de valores morais e políticos, reproduzindo a hierarquia e o patrimonialismo religiosos. Por outro lado, elaborou um discurso ecumênico que, somado a uma retórica de competência técnica, visa a posições em espaços laicos. Assim, apesar de apresentar-se como suprapartidária e crítica do sistema político-econômico, a organização depende de recursos estatais, reduzindo sua liberdade de ação à medida que se molda às regras e coerções do poder político. Ademais, a Pastoral apresenta-se como modelo a organizações congêneres. Conclui-se que tais estratégias são causas essenciais do poder conquistado pela Pastoral da Criança, constituindo importante estratégia de manutenção do espaço católico.
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