Este é um estudo das idéias sobre a presença do Brasil na Antártida (1948-2002). A partir de uma definição do contexto nacional e internacional e dos conceitos relativos ao tema, objetivou-se identificar e sistematizar as idéias sobre uma melhor posição a ser defendida ou implementada pelo país a respeito da definição político-jurídica do Continente. Caracterizam-se, assim, as duas grandes matrizes às quais se filiam os autores: territorialismo e internacionalismo. Em seguida identificam-se os interesses que fundamentaram a presença de inúmeros Estados no Continente: políticos, econômicos, científicos, ecológicos e de integração. Tal como nos interesses manifestados, o processo de defesa das idéias é dinâmico. Ao longo do período, internacionalistas e territorialistas buscam o predomínio das suas hipóteses, configurando um quadro nacional de debates e propostas de soluções para a questão.
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