Quando viajamos na brincadeira das palavras, nos conectamos com possibilidades da criação, seja de um conto, história, frase ou poesia. Assim foi o que ocorreu comigo, comecei brincando e, quando me dei conta, eu já havia respondido Mario. Um livro, um lápis e um sábado a tarde na livraria. Começamos a dialogar e findamos um primeiro momento, depois de 2 horas de conversa, sobre o que poderia ser poesia. Em especial, creio que foi uma festa de saberes despretensiosos de ambos, e aqui chegou a sua poesia de quinta.
O livro tem sua importância pautada na responsabilidade irresponsável e insana da poética do cotidiano, essa ou aquela que todos os dias surpreendem pessoas e a sociedade em geral do porquê não pensar com a devida atenção nos detalhes da vida.
Esta é uma obra de poesia que traz consigo um estreito diálogo, entre o velório sem defunto e a prerrogativa da resposta poética entre dois mundos e um único objeto “o livro”. Conexão de devaneios suaves e longínquos na brincadeira das palavras, e tudo isso envolto a uma pequena pitada de influência freudiana.
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