O tema deste livro são as interpretações e os debates que se fizeram sobre os processos de modernização econômica e política da sociedade brasileira no século XX. Lendo de outra maneira, seriam as interpretações e reinterpretações sobre o processo de constituição e desenvolvimento do capitalismo e do Estado brasileiro no período republicano. Tendo como pano de fundo as interpretações sobre a chamada “Revolução de 30”, que levou Getúlio Vargas ao poder, este trabalho acompanha desde as interpretações construídas no calor da hora até aquelas desenvolvidas nos anos mais recentes. É assim que este trabalho se centra na compreensão da constituição do atual paradigma de interpretação sobre a história brasileira, que surge na USP nos anos 70, desenvolvido a partir da crítica ao modelo hegemônico anterior: da chamada “revolução nacional burguesa”. A nova interpretação se insere em um projeto historiográfico reformista que teve como objetivo central negar à Revolução de 30 o status de revolução burguesa. Este livro busca fazer uma análise crítica deste paradigma reformista, mostrando seus limites teóricos e ideológicos, pois nesta interpretação as elites dominantes são os únicos atores relevantes de nossa história, ficando os setores populares relegados a simples espectadores de uma história que não é sua.
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