A religião que Freud presenciou tinha como característica a renúncia ao gozo. Já a religião contemporânea, pode ser definida como terapia. A verdade que a religião traz perde espaço, e o que se sobressai são seus efeitos de bem-estar. A cada dia são “inventadas” novas Igrejas e seitas de diversas orientações. Contudo, todas parecem atuar no mesmo ponto: prometem dar conta de toda vida do sujeito, e operam numa esfera antes não explorada. A promessa recai diretamente na resolução da angústia e do sofrimento humano, e também na melhora das condições de vida do sujeito.
Miller, diante da religião, hoje sugere que temos então na religião as condições prévias do que temos na clínica. Consideramos o estudo do sujeito religioso como algo que pode nos acrescentar sobre o gozo e, consequentemente, pode nos dizer muito sobre o sujeito que atendemos no consultório. Como a religião opera sobre o gozo na contemporaneidade? O que causa a forte irrupção de gozo hoje? O estudo do sujeito religioso pode nos dizer algo sobre o sujeito que atendemos nos consultórios? São essas questões abordadas na dissertação de mestrado e que tenho a satisfação agora de compartilhá-las neste livro.
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