“Berço de sofisticada civilização, a terra dos chineses repleta de história significa Império do Centro. Milenar, a cultura política dessa nação serviu de espécie de carta de navegação que permite ao seu povo singrar mares transpondo com segurança os revoltos espaços da modernidade. Ator de destaque nas relações internacionais e fábrica do mundo hodierno, a China é peça-chave no tabuleiro internacional. Há mais de trinta anos, este Organizador acompanha e estuda a República Popular. Graças ao acordo de cooperação pioneiro nas Américas, entre a Universidade de Brasília e a Universidade de Pequin, desde os anos de 1980 dezenas de estudantes brasileiros foram até lá e vários deles estiveram aqui. Neste contexto, além de seguidas jornadas de estudo ao país-baleia, dois seminários internacionais tiveram lugar em Brasília. O primeiro em 2002 e o segundo em 2008, ambos concentrados no pensamento e nas visões do país de maior progresso mundial. O último contou com a presença de cientistas políticos do Instituto de Relações Internacionais Contemporâneas da China…
Depois de um capítulo introdutório onde Argemiro Procópio aponta o curso do caudal político-social reconhecendo a estabilidade e as bases sociológicas do processo de desenvolvimento chinês, os demais autores explicam os resultados da inserção econômica e política do sinodesenvolvimento nas relações internacionais. No segundo capítulo, Eduardo Celino escreveu sobre as zonas de Desenvolvimento Econômico e seus incentivos.
No terceiro, Manfred Nitsch e Frank Diebel lembrando Confúcio, Lênin, Keynes e Schumpeter, analisam os desafios que se apresentam hoje ao dragão. No quarto, Paulo Visentini identifica aspectos da política externa chinesa e seus impactos na vizinhança. Finalmente, no último capítulo, ao acompanhar os passos políticos de Pequin, Severino Cabral discorre sobre os desafios e as potencialidades da parceria estratégica sino-brasileira”.