Existem no Brasil 4,1 milhões de empresas constituídas formalmente na indústria, comércio e serviços (IBGE, 2004). Deste total, 98% são micro e pequenas firmas, que representam 20% do PIB e geram 45% dos empregos. Pelos dados do Cadastro Geral de Empresas de 2002, 3,1 milhões de firmas não tinham empregados e eram geridas apenas por seus donos e, portanto, todas denominadas familiares. Nessas empresas, estima-se que 75% estejam sob o comando da primeira geração, 20% nas mãos dos filhos dos fundadores, segunda geração, e apenas 5% sob controle das gerações seguintes, a partir dos netos. Este livro propõe uma reflexão a partir da teoria das empresas familiares e de cinco cases de firmas que já passaram pela transmissão do poder entre as gerações. O objetivo é ressaltar a importância de preparar o processo de sucessão, de tal forma que os grupos empresariais sobrevivam a seus fundadores e contribuam para a geração de empregos, produção de riqueza e garantam o retorno financeiro a seus acionistas.
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