A partir de observações etnográficas e entrevistas profundas junto às travestis brasileiras militantes, foram cartografadas histórias de vida que organizam cenas a respeito de suas relações na infância, adolescência e vida atual, mapeando processos de estigmatização e suas respostas de enfrentamentos políticos e sociais que promovem a produção de culturas de resistências. Essas relações são marcadas por mediações denominadas “encontros com o poder”, que, a partir da afirmação da diferença, inauguram um novo campo de investigação na Saúde Coletiva, nas Ciências Sociais, na Psicologia, assim como no campo dos Direitos Humanos, mostrando a importância da organização social e política da comunidade de travestis no Brasil como estratégia de promoção do cuidado de si e do exercício da cidadania.
As cartografias existenciais sugerem elementos que recontam as histórias coletivas das travestis, solicitando novas possibilidades de diálogos entre os órgãos governamentais e demais setores da sociedade civil, de modo a favorecer o surgimento de novas políticas públicas.
O estudo aqui apresentado se mostra como importante dispositivo para os estudos sobre sexualidades e gêneros, em uma perspectiva política e emancipatória de grupos marginalizados e excluídos pelas instâncias do poder, presentes tanto nas relações interpessoais quanto nas ações do Estado.
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