Inspirado neste livro, o produtor Maurício Appel levou para as telas dos cinemas, sob o título de “O Preço da Paz”, a tragédia do Barão do Serro Azul. Libelo contra a violência, a intolerância e a perfídia, o longa-metragem recompõe a imagem fascinante do Barão em meio ao tumulto das paixões que sacudiram aqueles tempos revolucionários. Premiado no Festival de Cinema de Gramado(RS) nas categorias Júri Popular, Produção de Arte e Montagem Técnica, o filme revelou para o Brasil os grandes avanços do Paraná nesse campo, tanto na qualidade técnica ou no primoroso roteiro, quanto na temática instigante e atraente. Serro Azul foi sempre uma figura singular. A desventura aumentou-lhe aquela auréola de encantamento e brilho, que tem causado impacto em sucessivas gerações. Mártir ou herói, tanto o livro, quanto o filme, permitem uma reflexão ou uma revisão sobre o papel que ele desempenhou nessa quase lendária história de pica-paus e maragatos. Então será possível entender as causas determinantes desse drama épico que lhe arrebatou a vida.
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