A presente obra tem como proposta investigar as possíveis causas do aparente “não reconhecimento” da Lei Maria da Penha por parte de alguns sujeitos processados por suas parceiras amorosas quando há algum tipo de violência. Neste contexto são analisadas as parcerias amorosas violentas e os encontros teóricos. Psicologia Social, Sociologia, Filosofia e Psicanálise dialogam dentro das possibilidades de aproximações, vislumbrando ampliar a discussão sobre o tema violência contra a mulher.
O recorte histórico apresentado teve como bússola os depoimentos dos próprios sujeitos processados pela Lei Maria da Penha. Todavia, em tempos em que assistimos a mobilizações e discussões propostas por uma sociedade que clama por mudanças, embasada no respeito a direitos em suas variadas vertentes, há que se pensar nos motivos que fazem com que esses sujeitos de nosso recorte de pesquisa ainda permaneçam atrelados às referências estabelecidas por uma temporalidade tão remota. Os discursos aqui apresentados independeram da tipificação da violência, da ocorrência ou não do uso de substâncias psicoativas, da situação econômica ou escolaridade dos entrevistados. O que parece colocar novamente em relevo é a universalidade dessa violência, que não está restrita a uns ou mais propensa a outros. Em 2007, alguns sujeitos frequentemente nos indagavam: “Vocês estão falando da Lei Maria do quê?” Já em 2013, frases como “me sinto perdido”, “não posso mais ser o sujeito homem que sempre fui” parecem demonstrar, em tempos de Lei Maria da Penha, o mal-estar de alguns sujeitos diante dessa nova realidade que a eles se apresenta.
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