As reflexões elaboradas nesta obra tiveram como objetivo apresentar o conceito de loucura, articulando de forma interdisciplinar, o campo de conhecimento jurídico, a saúde mental e a teoria psicanalítica. Demonstramos no percurso que os loucos ao longo da história carregaram a marca da exclusão, segregados do convívio social em hospitais psiquiátricos. E é a partir do nascimento da modernidade, marcada pelo pensamento cartesiano, que a ruptura entre loucura e razão, deixa os loucos à mercê da ciência psiquiátrica. Esta perspectiva começa tomar outros contornos somente a partir da pós-modernidade, com o advento do pensamento psicanalítico, que retira o louco do lugar de objeto e passa a tratá-lo como sujeito. Uma possibilidade de inclusão que ganha força com a Reforma Psiquiátrica e o Movimento da Luta Antimanicomial. Mas estes movimentos tiveram seu foco voltado apenas para os hospitais psiquiátricos, deixando de fora o Manicômio Judiciário. Somente com a criação do Programa de Atenção Integral ao Paciente Judiciário, novas possibilidades de inclusão foram construídas para os loucos que cometeram crimes.
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