Era uma vez o livro Educação Somática – Ecologia do Movimento Humano – Pensamentos e Práticas. Desde pequenininho, ele me confessou querer livrar-se de ser livro. Queria apenas lembrar às pessoas aquilo que elas já sabiam, preferindo aninhar-se sob a cabeça do leitor deitado de barriga para cima…
No capítulo Escravos Tão Livres, um pano de fundo sociocultural ao corpo sobre o qual falamos; Raízes, Tronco, Galhos, Folhas, Flores, Frutos, Sementes, Brotos, capítulo dedicado à árvore genealógica profissional na qual me pendurei para aprender a mover-me; no Ecologia do Gesto Humano, esboço conceitos que venho desenvolvendo a partir de leituras, pesquisas e de minha experiência pessoal como aluna e professora de Educação Somática.
O capítulo de conclusão tem a forma de um Caderno de Estudos, composto por fotos e descrições de uma parte dos exercícios que ensino. A obra faz uma homenagem à linhagem somática à qual pertenço. E também bota lenha na fogueira dos questionamentos sobre saúde, estética, saber e cultura fomentados pelo campo da Educação Somática nas áreas de Fisioterapia, Artes Cênicas, Educação Física e Psicologia.