Acompanhar pacientes terminais é um desafio. Realizar este trabalho dentro de um hospital geral a partir de uma perspectiva como a gestalt-terapia talvez uma ousadia.
O livro conta a experiência da autora no trabalho com pacientes terminais realizado durante seu curso de doutorado na Universidade de Brasília. As vivências, dores e possibilidades existenciais experienciadas pela proximidade da morte são o ponto de partida para a reflexão sobre os processos de constituição da subjetividade, bem como sobre a pesquisa e a prática do psicológo. O que e como pesquisar a partir de uma concepção do homem como movimento?
Articular o pensamento da gestalt terapia e da pesquisa qualitativa, com o objetivo de compreender os processos de subjetivação, foram os caminhos trilhados neste trabalho que levaram a propostas sobre a compreensão da relação saúde-doença, corpo-subjetividade e o papel do psicólogo frente à morte e o morrer.