Explicando o aggiornamento católico nas relações internacionais, o livro agrupa iniciativas do Papa Francisco para que a Igreja pague as dívidas que contraiu consigo mesma. A conversa com o leitor gira em torno dos compromissos do pastor responsável por nova dinâmica eclesial nas relações internacionais. Acompanhando a história dos últimos pontificados, o autor comenta a proibição da participação da mulher no sacerdócio, a condenação do divórcio, dos contraceptivos e da homossexualidade. Também relembra as aparições em Fátima, Portugal, desde 1917 manipuladas pelo anticomunismo.
O texto destaca a evangelização impulsionada pelos jesuítas no Brasil, Índia, China e Japão e ressalta a utilidade da primeira ponte cultural entre as Américas e a Ásia. Esclarece como a mensagem cristã no eixo Extremo Ocidente e Extremo Oriente selou um notável intercâmbio, apesar de despercebido nas historiografias das relações internacionais.
Focando paradoxos do indigenismo, em vários países americanos se relatam acertos e equívocos dos resultados da integração do índio e da ação missionária.
Ao evocar a índole universal da Igreja, os capítulos analisam as tradições imperfeitas como responsáveis pelo monopólio do clero de origem italiana nas chefias das nunciaturas apostólicas. Explica ao leitor como o Papa, consciente da sua influência, aperfeiçoa o tratamento contra a elefantíase corporativista. Detalha a dosagem dos remédios apostólicos para a melhoria da memória da Cúria Romana, deslembrada que ela não existe para servir apenas a si mesma.