Ossatura Poética é um conjugado de escritos emocionados sobre as cores que a vida edita na minha carne e que os meus ossos suportam segundo a sua tarefa orgânica. Costumo dizer que o passado nos alinhava, mas é o futuro que nos costura. Corpo e sangue envolvem os ossos. Porém são os pensamentos que extravasam os nossos limites. Na minha conjugação morfológica não há tendência áulica. Tampouco me afeiçoei aos cetros e coroas. O meu lugar social é comum. Observo o tempo e seus engodos e os retratos com minúcias nos poemas que emanam da inquietude da minh'alma.
Ossatura Poética apresenta uma intensidade particular. A lúgubre quimera… Onde os sonhos tem o vapor do desejo e a angústia da neblina. Vou tragando as imagens dos ontens, dos amanhãs e do depois… Posso regressar para a aurora, mas também posso dizer nunca mais. A liberdade foi o imperativo categórico das palavras que como ossos sustentaram as minhas emoções. Nessa obra há um turbilhão de emoções para ser desvendado e esse é meu presente e desafio ao meu leitor…
Fazer diferente. Criar. Emocionar. Essa é minha tarefa no mundo. Afinal eu preferi amealhar dores a vazios… Viva a literatura… O livro agora pertence a cada um de vocês…