Este é um livro sobre atitude adotiva e sobre pais e mães de verdade. Seu pressuposto é o de que só nos tornamos pais e mães quando adotamos nossos filhos, tenham eles nascido ou não de nossos ventres. A atitude adotiva é, então, o único caminho para a constituição da filiação de verdade. Verdade que se constitui nos laços da alma, sem os quais famílias tornam-se apenas aglomerados de gente.
Como afirma o prefácio de Luiz Schettini Filho, “os autores, ao longo de suas reflexões sobre a adoção de filhos, foram sublinhando sua descrição com o que há de mais sublime na consolidação da parentalidade adotiva: o amor de quem ama os filhos que não chegam pela via do corpo, mas que são incorporados para sempre. Cada capítulo é um alento que conforta e esclarece sem a preocupação primeira de explicar, mas com a intenção didática de exemplificar. Este é um livro para ser lido com os olhos do coração porque foi escrito com humanidade”.
E, como conclui o posfácio de Sávio Bittencourt, o livro “propõe – na teoria e na prática – uma revolução de afeto através do deliberado propósito de amar e se fazer amar, como pai e como mãe. Simples assim: amar é uma decisão. E a adoção é uma atitude. Atitude que se deve renovar como um eterno juramento de amor a cada dia da vida”.
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