As pessoas forçadas a se deslocar por causas ambientais agravadas pelas mudanças climáticas ilustram danos extraterritoriais e cumulativos causados pelo agir humano que ameaçam a existência e as condições de vida de populações no planeta.
O problema impõe, para o seu enfrentamento, o afastamento da racionalidade da irresponsabilidade organizada – o que não deve ser confundido com a responsabilização internacional voltada para a reparação. As condições ambientais atuais requerem que se volte também aos efeitos combinados e cumulativos, oriundos de várias fontes de poluição e de impacto ambiental capazes de produzir efeitos globais duradouros.
A presente obra apresenta pesquisa completa e aprofundada sobre os limites jurídicos das esferas internacionais de proteção do ser humano, como tradicionalmente aplicadas para a proteção das pessoas que serão forçadas a se deslocar por causas associadas ao meio ambiente e mudanças climáticas.
Este trabalho contribui para o estudo dos Direitos Humanos, Direito Internacional e Meio Ambiente.