A relação Ergonomia e Saúde do Trabalho tem merecido especial atenção no âmbito científico, tendo em vista a exigência cada vez maior por melhores condições de vida e de trabalho.
A experiência do autor demonstra que a falta de conhecimento técnico, administrativo e legal sobre o assunto tem gerado uma infinidade de processos judiciais, que seja por insalubridade, seja por periculosidade, aposentadoria por invalidez, aposentadoria especial, doenças ocupacionais e por tantos outros motivos.
Neste sentido, a Ergonomia surge como uma proposição na manutenção da saúde do trabalhador, evitando o passivo ocupacional e trabalhista, por tratar-se de uma medida prevencionista visando a promoção de saúde e a proteção específica quanto aos riscos existentes, tanto nos aspectos médicos quanto nos de segurança do trabalho e legais.
Salienta ainda a questão atual e fundamental da responsabilidade social, como fator de justiça e igualdade, devendo prevalecer a ética nas relações trabalhistas, na conduta médica, de segurança e legal, quando das avaliações das questões noticiadas e julgadas.