Em linhas gerais, a presente obra analisa a efetividade social dos direitos fundamentais de acesso à justiça e à razoável duração dos processos no Brasil. Através de estudos transdisciplinares e de uma metodologia diversificada, o trabalho desenvolvido busca, diante do cenário caótico vivenciado pelo Poder Judiciário brasileiro, promover a abertura de discussões e reflexões sobre a necessidade de se caminhar rumo a um novo Poder Judiciário, que privilegie a construção de consensos em detrimento da distribuição de soluções adjudicadas, seja menos formal e mais preocupado com a efetiva pacificação social, mais plural, descentralizado e propicie uma maior adequação entre o litígio e a forma de sua resolução.
O livro busca demonstrar, ainda, a possibilidade de se construir uma justiça célere e democrática, que possibilite a inclusão do “outro”, do oprimido, do espoliado socialmente. A necessidade de uma revolução democrática da justiça brasileira é premente e, por isso, novos caminhos devem ser vislumbrados e trilhados rumo à pretensa “ordem jurídica justa”.