Esta obra apresenta trabalho editorial inédito, focado na investigação de políticas públicas contrárias às propostas de inclusão e socioeducação trazidas pelo Estatuto da Criança e do Adolescente às ocorrências de atos infracionais.
A estruturação do trabalho parte da percepção de que as ambivalências e contradições percebidas no campo do controle do ato infracional são parte de um fenômeno mais geral de mudanças que tem ocorrido na concepção de entendimento de crime e punição. As pesquisas realizadas indicam que, ao lado do crescente encarceramento, que caracteriza a política criminal contemporânea, novas formas de controle do crime com aparência não repressiva têm surgido. Nesse sentido, cada vez se apresentam projetos de mediação, justiça restaurativa e policiamento comunitário no Brasil.
Por essas razões, a presente obra constitui-se em literatura indispensável aos estudiosos de criminologia.