As novas perspectivas sociais têm gerado inovações nos mapeamentos normativos, sob o argumento de se alcançar toda expressão humana em suas convivências, identidades e experiências.
Encontrar o equilíbrio à formação de uma saudável psique tem se mostrado complexo, em um mundo permanentemente dominado por aversões, simbolismos perversos, desvios de personalidade, representações individualistas, culturas de exclusão e ações discriminatórias.
Mas, o presente livro veio dar horizonte para uma nova estrutura de análise social. Do nosso tempo, da nossa história e dos caminhos possíveis para serem trilhados, voltados às realidades que nos cercam.
Fechar os olhos não é uma tentativa sábia.
Precisamos encontrar respostas que sejam viáveis às famílias como um todo.
Necessitamos projetar valores que sejam didaticamente possíveis em vivência, no relacionar diário.
A nossa essência é a vida. A vida em sua humanidade plena.
Assim, a ética não se mostra tão longínqua quando passamos a percebê-la como um substrato das nossas relações saudáveis, ao compartilhar virtudes e moldarmos as personalidades traumatizadas ou doentes, que sejam propensas aos desvios, tornando, estas evidências, controláveis pelo que há de mais evidente no humano: o racional.
A vida é feita pelo entrelaçar do tempo. Essa medida temporal também faz parte das fases de experiências distintas, mas que nos tornam capazes de seguir para outras vivências, em novos horizontes, até o alcance da maturidade. Esta, pois, capaz de nos dar alicerce para as escolhas que serão mais significativas em nossas vidas: casamento, gravidez, profissão, moradia etc.
Não se pretende criar uma perspectiva de não risco. Mas, busca-se, com os direcionamentos perquiridos, confrontar a realidade e o pensamento que nos advém de nossas formações e culturas, habituando-nos a um diálogo saudável, capaz de fazer-nos melhores nas relações sociais.
Olhar para dentro de si já é um excelente começo.
Esta é a diretriz da presente obra.