O projeto desta obra surgiu, em verdade, de uma dúvida simples: Num mundo economicamente globalizado, repleto de desigualdades e guerras, e guiado pelas forças ocultas do capital e do mercado, a proteção aos direitos humanos é, na prática, possível? E, ainda que a resposta a esta pergunta seja um mero sim, como evidenciar a influência do poder econômico na efetivação, derrocada ou manutenção destes direitos?
Refletindo sobre estas questões, pesquisadores incansáveis, nacionais e estrangeiros, dedicaram-se a compreender o papel da indústria química, farmacêutica e armamentista para a proteção dos direitos humanos, em especial o direito à saúde, do meio ambiente e à vida. Debruçaram-se sobre temas complexos como, a garantia de acesso à justiça nos fóruns internacionais de caráter econômico, a questão do terrorismo, os direitos dos imigrantes e refugiados econômicos e a proteção dos direitos da criança e do adolescente, neste cenário tão conturbado. Enfim, enveredaram-se por caminhos tortuosos para demonstrar o poder da ideologia dominante e o uso indevido do discurso de proteção aos direitos humanos.
A síntese deste trabalho conjunto e do esforço de todos encontra-se aqui reunida.